– Como assim deu positivo, Lú? Não pode ser! Meu Deus!!!

– Amiga, mas você sabe de quem é? Se é do Lucas ou do Pedro?

– Claro que é do Lucas. Não tem nem 15 dias que rolou com o Pedro pela primeira vez e mesmo tomando remédio, a gente se preveniu. Meu Deus, me diz… o que eu vou fazer? Não quero ver a cara do Lucas nunca mais. To super aliviada de ter terminado com ele. To super in love pelo Pedro. Me diz… o que eu vou fazer?

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Alice se permitiu ser má. Passou a semana inteira num profundo romance com Pedro. Passou a semana inteira sem falar com Lucas também. Não respondeu nenhuma mensagem, muito menos um telefonema. Apertou um botão e foi…

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Lucas sentiu uma pontada no estômago quando viu Alice se despedindo do amigo e subindo as escadas do prédio, se escorando na parede.

– Alice, por que esse menino veio te trazer aqui? Olha como você está bêbada! Por que você não em atendeu?

– Não gosto mais de você, Lucas. Estou bêbada o suficiente para te dizer isso. Não estou feliz com essa nossa vida, quero ficar sozinha e acho que estou gostando desse menino que me trouxe aqui, apesar de não ter rolado nada entre nós. Agora, por favor, me deixe dormir.

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A vida boa do Rio de Janeiro, o novo trabalho, o chope depois do trabalho e até mesmo o trânsito encantaram Alice. Mas o que realmente foi o começo de uma nova vida pra ela, foi se libertar de toda responsabilidade que achava que tinha, até mesmo a de ser magra.

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Alice morava no interior do Estado, era a filha mais velha de três e estava sempre namorando. Sorrindo também. Tinha aquele sorriso fácil, sabe?! Sabia contagiar e conquistar qualquer um.

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