Sem desculpas, tá?
Já escrevi sobre a influencias dos Jogos Olímpicos AQUI. Agora é a hora de escrever do que meu coração tem se enchido com o que tenho visto nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Vou direto ao assunto, pois acabo de voltar do Estádio Olímpico, das provas de atletismo, e ainda estou MARAVILHADA com o que vi. Principalmente com o vencedor brasileiro de arremesso de disco, Claudinei Batista:
Créditos da imagem: Danilo Borges/Brasil 2016/Twitter/ folhape.com.br
Eu já sabia de todo meu coração que iria me emocionar com isso, há 1 ano atrás eu estava muito empolgada pela campanha de ingressos dos jogos paralímpicos e até escrevi sobre isso AQUI.
A lição que fica para mim, é não dar desculpas, não se boicotar e perseguir. Pois todos os atletas paralímpicos vêm da geração que começou a conversar sobre inclusão, mas como todo assunto novo, demora a entrar na rotina social. O resultado disso (no contexto brasileiro) é um processo de inclusão que acontece, porém num ritmo ainda diferente. As cidades ainda tentam obter o título de ‘acessíveis’, mas ainda estão longe de conseguir.
Neste contexto estão os atletas, pessoas que têm as mesmas preocupações que nós, como segurança, transportes super lotados, saúde etc. E somado a estas preocupações estão os obstáculos de locomoção, inclusão etc.
Tô focando no problema, eu sei! Porém a questão fundamental é: Com tudo que pode estar contra, em algum momento tomou-se uma decisão que não nada, nenhum obstáculo, nenhuma palavra negativa seria levada em consideração. O resultado disso? Sucesso!
E a lição mais preciosa, o maior inimigo, a única pessoa capaz de nos fazer parar é aquela que olhamos no espelho. Com ajuda, simpatia, perseverança podemos alcançar os nossos sonhos (tenho estado muito sonhadora mesmo).
O caminho é não dar mais desculpas. Se for muito cedo, levante. Se não tiver companhia, vá só. Se tiver medo, vá com medo, mas vá!
Jogos Paralímpicos #temqueir