Dieta de Informações
Há um tempinho atrás fiz AQUI uma postagem sobre os memes, o porquê desse nome, e a teoria de base para essa parte tão presenta da nossa cultura.
Isso me levou a algumas leituras relacionadas a cultura informacional, etc… algumas coisas muito intrigantes e outras que para a minha concepção são meio blá blá blá.
Sobre dieta, que nem é algo que posso ter propriedade para falar entendo que está muito ligada à relação estabelecida entre a pessoa e a comida.
A comida não vem até mim por vontade dela, logo isso me faz responsável pelo que como, pelo que escolho comer. E o tema dieta de informações é isso: escolher. Mas, por quê?
Sempre ouvimos que informação é algo de muita importância, e seu conceito está relacionado ao poder. Vamos à alguns dados, em média gastamos 11 horas do nosso dia consumindo informações, que nos chegam através de grupos do whatsapp, sites de notícias, anúncios, outdoors etc. Geralmente, ficamos curiosos e como a informação está ao alcance dos dedos vamos lá.
A questão é que isso delimita um pouco o exercer do pensamento próprio, a formação de opinião, e eu sempre pensei que isso fosse culpa dos canais, mas é culpa da relação que tempos com eles. Portanto, a dieta de informações torna-se fundamental para desenvolvimento do pensamento direcionado.
O princípio é o mesmo da dieta alimentar, escolher o que nos faz bem. Então se eu busco desenvolvimento profissional devo iniciar o engajamento nos grupos das redes que estão falando sobre a minha área de atuação; escolher notícias e leituras mais dedicadas a este tema.
E isso pode ser aplicado à diversas áreas do conhecimento, e do pensamento. Tá muito na hora de pensarmos nas informações que consumimos do jeito que pensamos no que comemos.
Ainda não sou o exemplo de dietas, mas nessa de informações eu emplaco!