Desce uma cerveja aí! Aquela especial!

Desce uma cerveja aí! Aquela especial!

Nos dias quentes ela é uma maravilha refrescante para juntar os amigos, uma roda de colegas para ‘aquele’ happy hour; nos dias mais amenos continua uma boa pedida para receber pessoas queridas. Mas a cerveja de uns anos pra cá ganhou uma representação diversa, e apreciação passou a figurar as conversas sobre cerveja enquanto se bebe cerveja! Então desce uma especial!

Se alguém me dissesse há uns 10 anos atrás que cerveja pudesse ser presente – e dos bons – talvez eu fosse imaginar que se tratasse de uma grande quantidade, do tipo que se dá quando se quer ajudar com a festa. Mas o fato é que o hábito beber cerveja vem se sofisticando de uns tempos pra cá. E por mais que eu aprecie bastante beber uma cerveja gelada mesmo sendo a boa, a da diretoria, a que desce redondo, a sem comparação, a número 1; não nego que o que é sofisticado me atrai por agradar o top das exigências, e me proporcionar uma degustação maravilhosa.

Sou bem nova nesta coisa de cervejas especiais, e não nego que é influência total do meu namorado (o Thiago), um apreciador de cervejas de todas as maneiras que se possa imaginar. E por conta dele que venho aprendendo a degustar as cervejas e diferenciá-las.

No entanto, para diferenciá-las é preciso de um pouquinho de teoria, que adquiri com uma visita  à fábrica da Bohemia em Petrópolis (da qual já falei aqui no ZBlog) e algumas pesquisas rápidas. Basicamente, se dividem em 3 as famílias do líquido amargo:

Família Lagers

Elas são o foco da minha preferência, pois ao meu paladar  são mais suaves e leves. São cervejas de baixa fermentação, normalmente douradas e filtradas, mas com algumas variações escuras. Os tipos mais conhecidos que fazem parte desse grupo são Pilsen, Malzbier, Bock, Dunkel, Vienna Lager e Doppelbock. A grande maioria das cervejas consumidas no Brasil pertence a essa família.

Família Ales

Esta família, particularmente MESMO,  são muito mais fortes ao meu paladar. Além disso, gosto do amargor da cerveja, e ao meu gosto soam levemente salgadas. Elas são cervejas de alta fermentação, geralmente encorpadas e com paladar frutado. Exemplos: Pale Ale, IPA, Red Ale, Strong Golden Ale, Weizenbier, Weissbier e Weisse. Essas três últimas são cervejas de trigo, geralmente não filtradas.

Família Lambics

As divertidas: são cervejas de fermentação espontânea, são bem diferenciadas, lembram a sensação do vinho espumante. Alguns exemplos dessa família: Faro,  Geuze e Fruit Beer.

E não é só a degustação e o paladar destas cervejas que as faz tão especial. Assim como vinho, cada uma casa com um clima, com uma comida e cada uma tem uma apresentação diversa um copo próprio… destes eu ainda não me interei totalmente, mas assim que souber divido com vocês… por enquanto…desce uma especial!

 

 





About the author

Daiane Monteiro
Daiane Monteiro

Daiane Monteiro, carioquíssima; cosmopolita; apaixonada por arte; principalmente literatura, música e cinema. Uma observadora distraída para o óbvio e muito atenta ao inesperado! Pelo universo em que estamos é que me interesso... Aprender e ensinar é minha sina... Nossa sina!

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