Cultura Corporativa: Mindset
Do termo em inglês, numa tradução coloquial, o termo mindset significa a forma de enxergarmos as coisas ou o paradigma pessoal ou empresarial.
Minha experiência profissional nos últimos anos tem sido voltada para Treinamento e Desenvolvimento; e este segmento representa mais que só a capacitação dos colaboradores nas suas posições, nos casos onde a organização está mais orientada a resultados e à inovação, o Treinamento e Desenvolvimento é uma ferramenta importante para os gestores, habilitando a medição e controle de clima na organização, e possibilitando ações que gerem significativos resultados.
A questão que venho trazer aqui para o público do zblog, vai um pouco além somente do âmbito corporativo. Pois se o mindset dita como um determinado grupo de indivíduos sintetizam o pensamento de modo a resultar em ações semelhantes, e o comportamento humano é extremamente social, então este termo (mindset) utilizado, inicialmente, no meio corporativo é extensível a todas as instâncias de convívio social a qual estamos inseridos (trabalho; grupos de estudo; grupos religiosos; grupo de discussões; blogs etc).
Basicamente, há duas classificações para o mindset: o fixo e o crescente.
- No fixo, a inteligência é estática, e o indivíduo tem um olhar de expert sobre o todo levando a uma tendencia de evitar desafios, desistir rapidamente se submetido a obstáculos, encarar o esforço como uma perda de tempo, ignorar feedbacks, ver-se constantemente ameaçado pelo sucesso de outros.
- No crescente, a inteligência pode sempre ser desenvolvida, levando o indivíduo a um desejo de aprendizagem constante, tendenciando a abraçar os desafios, persistir ao enfrentar obstáculos, encarar o esforço como o caminho para a maestria, aprender a partir de críticas, ficar inspirado pelo sucesso alheio.
Se o mindset crescente representa uma inteligência ainda em desenvolvimento, meu desejo de estender essa prática e o exercício dela a todas as instâncias de nossa convivência é o mesmo que melhorar todos os grupos os quais estamos inseridos.
Esta pratica é um exercício diário, pois sempre temos lacunas a serem desenvolvidas e (ainda bem) nossos sistemas estão abertos à mudanças e prontos para serem desenvolvidos. Nem sempre nossos talentos são inatos, e para o que não sabemos desde sempre, podemos aprender e desenvolver.
No fim das contas, é sempre colocar que somos no que fazemos… e o ideal é sermos os que veem o copo meio cheio!
Boa semana a todos!