Beasts of no nation

Beasts of no nation

Tô longe de ser um projeto metido de crítica de cinema, mas qualquer assunto pode esperar se é para falar do quão emocionada e atingida pela proposta o <<Beasts of no nation>> me deixou.

Beasts of no nation traz o cenário realista da guerra civil vivida na África; é baseado no romance do autor nigeriano/americano Uzodinma Iweala (já tomou o topo da lista de livros q tenho de ler), e dirigido pelo diretor americano Cary Fukunaga.

Este é o primeiro longa do Netflix, que mais uma vez mostra a que veio. O lançamento foi há 3 semanas atrás, em 16 de Outubro. A chamada na página inicial já chama atenção, pela beleza contida na etnia no africanismo, em si.

Me alegra imensamente o fato de o primeiro filme do Netflix ser uma obra socialmente necessária. E me arrisco a dizer que do ponto de vista artístico ele cumpre o papel de provocar as emoções de humanidade do espectador.

Toda a complexidade das questões africanas como o governo tirano, o insucesso da ONU, as facções, ideologias está no filme compondo um quadro real dotado da simplicidade ocorrida no fato de que a história nos é contada por Agu – um menino de 11 anos – que tem sua infância brutalmente colhida ao se forçado a virar um soldado.

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Definitivamente, não é um filme de heróis; é um filme de homens, humanidade e tudo que envolve estes seres complexos que somos.

A fotografia do filme é excelente e ter a África natural como cenário ajuda mais ainda. Há alguém que é chamado todo o tempo; Deus. O filme traz a fé em seu contexto e a relação do homem com o seu Deus em situações de dificuldade extrema. Ou seja, a sensibilidade e a provocação do filme é excelente em todos os seus aspectos. Vale muito a pena conferir.

Vai lá no Netflix … ahh! e prepare-se tem muitas cenas fortes!

 





About the author

Daiane Monteiro
Daiane Monteiro

Daiane Monteiro, carioquíssima; cosmopolita; apaixonada por arte; principalmente literatura, música e cinema. Uma observadora distraída para o óbvio e muito atenta ao inesperado! Pelo universo em que estamos é que me interesso... Aprender e ensinar é minha sina... Nossa sina!

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