COMENTÁRIO

A história revive a odisséia de Joshua Connor (Russell Crowe) um rabdomante australiano que logo após a morte de sua esposa, promete sobre o seu túmulo trazer junto à ela seus filhos mortos durante a batalha de Gallípoli que enfrentou ao exército inglês com as tropas turcas.

Para cumprir com a sua dura missão Connor viaja a Istambul onde se hospeda em um hotel local, arrastado por um pequeno menino e onde acaba conhecendo à mãe da criança (Olga Kurylenko), que trabalha no hotel do seu cunhado. A mulher trabalha e ao mesmo tempo cria a seu filho, ela também havia perdido seu marido no combate. A chegada do australiano no hotel, causa um certo incômodos para todos por causa da  sua origem e divide as simpatias e as aversões que os turcos sentem pelos ingleses.

Contra todas as recomendações, Connor acaba por chegar à costa de Gallipoli, local onde morreram seus filhos. O local, ainda com todos os restos da batalha, é custodiado pelos turcos, que estranhados pela insólita busca do pai australiano, conseguem lembrar de seus filhos e ainda que reticentes, decidem-se apoiá-lo na busca. Nesse campo de desolação e morte, Connor achará parte do que procura, mas também revelações que desestabilizarão por completo seus sentimentos.

O filme marca a estréia de Russell Crowe como diretor e em princípio o fio argumental da história é ambicioso. Mas a pouco de rodar, vemos que todos os possíveis argumentos vão caindo um por um, para deixar como resultado um filme devagar, sem atrativos, melodramático e clichê. Não gostamos do Russell Crowe, nem atuando nem dirigindo. Esperamos para ver com qual profissão ele vai continuar sua carreira.