O que você faria se não tivesse medo?

Semana passada vi um post de uma aventura bem maneira de um primo meu. No post constavam fotos de mergulho num mar bem gostoso e cheio de vida. Na legenda, uma pergunta surpreendente: O que você faria se não tivesse medo? E após esta pergunta algumas outras se seguiram, como saltar de paraquedas; ter um filho; andar de avião; faria uma lipo; e encerrava com o mergulho.

Eu que nunca soube que ele teria medo de mergulhar. Mas me impactou muito positivamente saber que ele desfiou o medo e fez algo que vai sempre significar para ele.

O que me deixou pensando mais ainda foi: o medo para muito a gente, né? A série de perguntas que ficaram ali me deixaram pensando um bom tempo sobre os meus medos. E mentalmente acrescentei à lista tantas outras perguntas.

Respirei fundo… contei 1, 2, 3. E para tudo na vida tem um jeito. Medo a gente tem de ter mesmo. Afinal esse feiosinho compõe grande parte do nosso extinto de sobrevivência. OK! Precisamos dele, só não podemos deixar que ele nos domine e nos prive da vida que queremos viver, das maravilhas que vamos ver… etc.

Já venci alguns medos, mas ainda os sinto. E luto com eles todos os dias. E todos os dias me considero vencedora, por isso. Mas ainda há algumas coisas que quero fazer e quero sim testar estes limites, tipo pisar numa barata, sei lá (risos).

Existem alguns tipos de terapias que focam em acabar com os medos, mas tenho para mim, que mais importante que liquidá-los é a forma como a psicanálise trata, a de buscar a causa do medo, pois traz autoconhecimento. Além disso, nos ensina uma maneira diversa de encarar porque o medo transforma para pior qualquer situação.

Acredito na essência poderosa de olharmos para dentro e vermos o que tem de muito bom e o que nos incomoda. Conhecer os mistérios de ser humano.

Para quem quer entender mais de perto o que acontece com a gente quando o bicho papão se aproxima, dá uma olhadinha nessa reportagem.

Vamos vencer? Se joga!

Bjs!