Outono aqui. Inverno lá. Primavera aí. Verão ali.
No outono, as folhas secas caem, o céu despenca com o sol e a saudade aumenta. No inverno, vive-se o drama da cor única, da ociosidade e dos sonhos que ficaram para trás. Na primavera, está a eterna esperança de que o mais belo sempre voltará para contar as melhores memórias. E no verão, os dias são maiores que as noites que não terminam e as férias são rotas para a felicidade sincera.
Minha casa é soul
Os que levam uma vida fitness, gostam de espaços dinâmicos e desimpedidos. Os artistas, têm suas casas em forma de galeria de arte. Os fotógrafos, têm suas paredes repletas de janelas para o mundo. Os urbanos, trazem a cidade para dentro de casa. Os que gostam do campo, valorizam o jardim e os vasos floridos. Os executivos, buscam traços limpos e que evoquem o luxo. Os mais alternativos, vivem em santuários esotéricos. E os viajantes, somam lembranças de todo o mundo.
Azul da cor do mar
Nas ruas do Porto, os mosaicos azuis constroem a imagem de uma cidade sem fim. Por ali, as histórias são contadas nas paredes. Cada peça que compõe as imensas azulejarias possuem os detalhes dos momentos dramáticos da vida portuguesa. E devido à essa estranha paixão, o país ibérico ficou com as honras do velho e empoeirado mundo dos azulejos.