Sempre tive fascinação por golfinhos, talvez a série de TV Flipper, sucesso nos anos 70,  tenha me influenciado! Não sei, mas a verdade é que eles são tão dóceis e fascinantes!

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Por isso, desde o momento que soube que iríamos para Cancun, não parei de pensar nadar com os golfinhos. Mesmo sabendo da crueldade e maldade que estes animais estão expostos (veja o que o Renato Giannini escreveu sobre animais em parques aquáticos). Minha mente só computava o nado! Era a única coisa que fazia questão de fazer lá! O resto o Renato poderia escolher!

E o dia chegou! Fomos nadar no domingo (03/08), na praia de um resort da rede que estávamos. Eu era a animação em pessoa! O Renato odiando tudo, mas foi comigo para “tomar conta de mim”, porque sou capaz de tropeçar na ida e na volta no mesmo lugar! #soudessas

Coloquei o colete, recebi as instruções e parti para o píer! Chegando lá, recebi mais instruções e dois golfinhos fêmeas foram apresentados: Miranda e Keysa. Ownnn… Que lindas! Estava curtindo tudo até que vi as marcas e cicatrizes em seus corpos!

Olha que fofura!

Ai, ai! Mesmo de longe e do alto dava para ver! Fiquei com dó! O arrependimento tomava conta de mim ao descer para área onde eles estavam e onde faria a atividade. Meu corpo era pura adrenalina (me tremia toda e não era medo!)!

A primeira coisa que o grupo fez foi um carinho nos golfinhos. Eles passavam por nós e colocávamos as mãos neles. Acredito que seja um tipo de reconhecimento! A cada momento que passavam ficava maravilhada e entristecida. Tudo ao mesmo tempo!

Os golfinhos obedeciam todas as instruções, porém o fato é que tudo que faziam era mediante recompensa (ganhavam uma sardinha de brinde). Se um não seguisse a instrução, nada de peixe! 🙁

Ganhei beijo, beijei, dancei, abracei, nadei e fiz foot pushing com eles (os dois golfinhos me levantaram da superfície da água, me empurrando de baixo dos meus pés). No foot pushing a sensação era que eu estava esquiando na água! Sensacional!).

Porém, apesar de estar feliz em realizar um sonho que tinha desde criança, não me senti confortável lá. Uma verdadeira contradição de sentimentos! Agora que realizei, não quero passar por isso mais! Quero que os golfinhos sejam felizes e livres! Sei que algum de vocês está pensando: “que egoísta! Agora que nadou com eles, não quer mais que eles nadem com mais ninguém“. Não é isso, genteee! Mas só quem passa pela experiência e ama animais entenderá minha colocação! E, infelizmente, esta exploração não terminará com este post. 🙁

Vocês tem uma opinião diferente ou algo parecido? Conte, conte, conte!