Eu gosto é de choraaar!!!

Eu gosto é de choraaar!!!

Buááá… ninguém gosta muito de admitir, mas a grande maioria da galera gosta é mesmo de chorar.

Tenho sido surpreendida com diversos amigos chorões na minha timeline postando fotos depois de terem visto o filme “Como eu era antes de você”. O curioso é que vários ostentaram seus olhinhos vermelhos, rostinhos ligeiramente inchados com legendas do tipo chorei a alma, chorei a vida… Tem sido muito divertido (hahaha).

Confesso que ainda não vi o filme, tão pouco li o livro, confesso também que tô com uma invejinha branda de ainda não ter podido me debulhar em lágrimas, porque a verdade é que a despeito da causa (que geralmente é uma merda) chorar é muito bom.

Principalmente quando o choro tem um aspecto catártico, como é o caso de assistir um filme ou espetáculo e se identificar com a arte de tal modo que quebramos nossas convicções e repensamos a vida, e este é o caso dos filmes que nos fazem chorar.

No momento em que estamos em conato com o filme, espetáculo etc é impossível não se emocionar, sentir raiva, pena e tantas outras coisas, mas depois nos sentimos bem. A minha sensação é de me sentir mais experiente, parece que passei pelas mesmas situações que me fizeram chorar, entrei em contato com uma parte de mim que não veria normalmente, e me sinto satisfeita.

Pois é… mas nem todo choro é catártico, nem todo choro liberta a gente de coisas ruins, nem todo choro é emoção boa. Devo admitir que sou mesmo bem chorona. Choro de saudades, choro de medo, de raiva e apesar de gostar de chorar, deixo o choro para cumprir o papel dele que é me aliviar.

Sim, sim… o choro alivia os momentos mais tensos, e nos permite admitir nossa essência pura e simples humana, o que não podemos deixar rolar é chorinho de estimação, pois acabamos muito melancólicos… Uma vez li um frase, mais ou menos assim: Chorar faz bem, mas entregar-se à melancolia é ficar prostrado. Fora isso…

Chora sim, mano, faz bem!





About the author

Daiane Monteiro
Daiane Monteiro

Daiane Monteiro, carioquíssima; cosmopolita; apaixonada por arte; principalmente literatura, música e cinema. Uma observadora distraída para o óbvio e muito atenta ao inesperado! Pelo universo em que estamos é que me interesso... Aprender e ensinar é minha sina... Nossa sina!

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