Basta eu estar em uma rodinha de amigo para começarem perguntas do tipo: ‘Cauã Reymond é simpático?’ ou ‘Aquele artista tal é gay?’ ou até mesmo ‘Por que Bruno Gagliasso traiu a mulher, hein?”.

Para quem nunca ouviu falar meu nome, me apresento: sou Patricia Teixeira, jornalista do caderno de cultura do jornal O Dia, e trabalho há quase seis anos entrevistando artistas, celebridades e subcelebridades (aquele tipo que a gente encontra no BBB, período de carnaval e temporada de praia) rs. Já passei pelos sites O Fuxico, Te Contei, Bolsa de Mulher, Ego (Rede Globo) e agora estou no jornal mais carioca do Rio! s2 O fato é que amo fazer fofoca de artistas e por aqui não faria diferente. No Zblog eu vi a chance de dividir com curiosos um pouco mais sobre a vida, as atitudes e os bastidores dos famosos (aquelas coisinhas que eu evito colocar nas matérias oficiais porque sou boazinha #sqn).

Nesse meu primeiro post, faço uma homenagem à minha ex-chefe Mirelle de França (certa vez, ela me disse que a minha matéria com o eterno Cabeção da Malhação foi a mais divertida que ela já leu na vida) e também ao meu querido Serginho Hondjakoff, que foi o personagem da minha entrevista mais ‘sem noção’, digamos assim, no mundo das celebridades.

Como tudo começou…

Estava a frente do meu pc, na redação do EGO, vendo sites diversos e redes sociais de famosos, quando me deparo com a notícia de que um vídeo íntimo do Serginho tinha caído na web. Fui atrás do vídeo, claro. O mesmo fiz com os vídeos íntimos que vazaram do Rômulo Neto, Kadu Moliterno, ex-BBB Jonas e assim cresce a lista…

Aí tive a brilhante ideia: “Mirelle (minha ex-chefe), acho uma boa fazer um ‘por onde anda’ com o Serginho. Uma vez, me contaram que ele era garoto-problema na Globo. Vai que ele resolve soltar o verbo”. Mirelle topou.

Poucos dias depois estávamos eu, o fotógrafo e o eterno Cabeção da Malhação em um mirante desses qualquer para fazer a matéria. Ele, meio tímido, sem jeito e eu, ávida por boas declarações. Seu sorriso constrangido e a falta de jeito para posar para as fotos denunciavam que ele seria uma presa fácil. Ingenuidade de sobra da parte dele, malícia de sobra da minha. Ao começar a entrevista, o elogiei. (Eu adorava o Cabeção, é verdade!! Me julguem). Ele riu. Não demorou muito para eu falar do tal vídeo íntimo em que ele aparece com um vibrador na mão. Eu queria mesmo, juro!, saber por que ele tinha um bicho daquele guardado no armário. Ele, sem pensar, me respondeu: “Para usar! Para enfiar nos orifícios, ué”. Eu, rapidamente, retruquei: “No seu?”. E ele fez ainda mais a minha alegria. “Não era para uso próprio. Até porque ele é meio mole (risos)”. Pronto! Eu estava maravilhada com tanta idiotice. Eu, às gargalhadas, ainda consegui arrancar dele frases como:  “Hoje, estou ganhando zero reais“, “Eu me alimento com coisas simples, não muito caras”, “Me considero um galã meio acabado, só se for”, entre outras pérolas.

O eterno Cabeção de Malhação!

Cabeção esqueceu os óculos de sol na minha bolsa (era da marca Carrera com lentes espelhadas). Levei para minha casa. Ele demorou muitoooo para buscá-lo. Até pensei que ele tinha desistido de pegar, mas não quis dar o acessório pra ninguém. Afinal, quem ganha ‘zero reais’ não pode comprar outro. Depois de mais de três meses, ele recuperou o objeto. Feliz, me agradeceu milhões de vezes.

Cabeção é vida, é amor, é ingenuidade! Beijo, Serginho!!!