O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota
Me deparei com essa intrigante frase na capa de um livro, e não adianta dizer que não vale julgar um livro pela capa, porque ela é o nosso primeiro contato. Pronto, me fisgou!
Ainda estou no meio desta leitura interessantíssima, que consiste numa coletânea de textos do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, publicados nas colunas de jornais que este trabalhou ao longo de sua vida. Os 193 textos estão compreendidos entre o período de 1997 e 2013, e são escritos em uma prosa muito particular de consistência e raramente vistas nas mídias impressas do Brasil. Realmente a cada texto que eu leio, eu me pego pensando: por que isso nunca me apareceu antes?
O livro é dividido em 25 capítulos ou macrotemas: Juventude, Conhecimento, Vocação, Cultura, Pobreza, Fingimento. Democracia, Socialismo, Militância, Revolução, Inteligencia, Inveja, Aborto, Ciência, Religião, Linguagem, Discussão, Petismo, Feminismo, Gayzismo, Criminalidade, Dominação, EUA, Libertação e Estudo. Cada um deles reúne um grupo de textos, e alguns se desdobram em subtemas, como a espetacular seleção de textos de “Revolução”, reunidos sob rubricas distintas, como, entre outras, Globalismo, Manipulação e Capitalistas X Revolucionários.
Não me embaraço ao assumir que me considero até um pouco alienada, isso se deve ao fato de que por muito protesto ao ver notícias tão desinteressantes e que na minha opinião até nos cega, não nos propõe críticas, questionamentos, mas “O Mínimo…” me prova o quanto estou errada em alienar-me, pois as fontes que busquei até o momento estavam erradas.
As temáticas são interessantíssimas e são um ponto de partida para a filosofia moderna. Pois, não se trata somente de uma escola de pensamento, mas se trata de formar opiniões, ou questioná-las do ponto em que se encontram atualmente. Eu não conhecia o Olavo de Carvalho (vergoinha), mas o admiro muito como colunista, redator e principalmente filósofo.
Este é um livro que todos deviam ler…. vou aproveitando esta leitura um pouco mais.
Beijos!