A fronteira do olhar
Ao entrar em um peculiar restaurante italiano, logo somos absorvidos pela atmosfera intimista do local. Aquela velha luz amarelada nos transporta para a pitoresca Toscana, para uma viela escura de Nápoles, ou para uma ladeira da antiga Roma.
Paris, a cidade luz, nos encanta em cada esquina e praça, em todo monumento ou parque. Sentimos o que cada lugar quer nos dizer. Positiva ou negativamente. Mas, precisamos olhar para sentir.
E o que nos faz perceber de imediato a totalidade dos lugares, é a luz e a influência que ela exerce sobre todas as outras coisas. As sombras são resultados dela. As formas também. E quando falamos de alguém de imenso sucesso, também dizemos que essa pessoa é iluminada. Por isso, é fácil afirmar que luz é tudo!
Mas, e como nos relacionamos com as luzes?
Na nossa cultura, os brilhos e os reflexos são supervalorizados em qualquer lugar. Afirmo isso, pois a cultura oriental exerce exatamente o oposto dessa função. Lá, eles buscam a difusão da luz. Entendem que a forma mais adequada de recebê-la, é utilizar a mesma de forma sutil e leve.
E quem está certo? Todos nós. A intenção é a melhor ferramenta para perceber se a proposta funciona. Se a busca for por um ambiente mais intimista, poucas luzes diretas e cores amarelas serão a solução. Se a busca se dá por um ambiente vivo e que desperte a sua energia, uma iluminação bem distribuída e azulada, alcançará o objetivo.
E na prática, como fazer? É necessário mudar tudo? Fazer outro forro de gesso, quebrar toda a casa e implodir o edifício?
Logicamente que não. A solução mais prática e viável é investir em abajures, luminárias de mesa e piso e, quem sabe, trocar a luminária do teto por um pendente ou lustre.
É possível iluminar sua vida de inúmeras maneiras. E elas podem ser executadas por você mesmo.
E aí, já imaginou criar a atmosfera de Paris dentro da sua casa? Ou trazer a vivacidade das cores da Times Square para o seu salão de festas? Ou, então, transformar a sala de jantar em uma típica sala italiana? Do que você mais gosta? Aonde você quer morar?
A escolha é exclusivamente sua e acredite ou não, a luz pode nos fazer mais felizes, mais receptivos e transformar positivamente nossos lares.