Uma história de amor na arquitetura
Engana-se quem acredita na frieza das pedras ou na artificialidade da luz acesa. A arquitetura é muito mais. É uma representação concreta dos sentimentos. É a cor da alma do seu criador.
Desde os primórdios da vida humana, os grandes arquitetos nunca projetaram pensando em lutar contra o mal. Pelo contrário, sempre imaginaram suas obras como representações do mais nobre dos sentimentos: o amor.
E os grandes arquitetos sabiam e sabem que, construindo o amor, o mal em si, se desfaz, pois perde o seu poder.
Sabemos que as cidades mais belas são as mais desejadas, porque lá estão o amor e a eterna vontade de amar.
E o que dizer dos monumentos?
Vamos viajar um pouquinho para entender melhor do que o amor é capaz.
As pirâmides são odes de amor ao deus sol e à eternidade.
Stonehenge é o amor pelos deuses, apesar das incertezas racionais dos pesquisadores.
Macchu Picchu é uma cidade feita do amor pela vida, sem se importar com a condição.
O Taj Mahal é uma história do amor eterno do seu criador para com a sua amada.
O Palácio de Versalhes é a representação do amor por ‘todas as glórias da França’ (é tão literal, que está escrito em letras enormes no edifício).
É isso que podemos fazer com o amor: construir caminhos mais felizes. Construir o bem e minimizar o mal. Edificar esperanças concretas. E provar que vale a pena amar.