Sete vezes mais emoção
COMENTÁRIO
Quando decidimos assistir Velozes e Furiosos 7 já sabíamos o que iríamos encontrar… perseguições a toda velocidade, corridas, fugas incríveis, frases clichês, rap e hip-hop, muitas explosões, tiros, brigas de rua, meninas de biquíni, e todo o que já assistimos tantas vezes nesta famosa saga. Mas desta vez a ação é trepidante, não há tempo para respirar nas duas horas e pouco que o filme dura. Apesar de que na segunda metade a ação vai desgastando a atenção do espetador, mas podemos dizer que não o suficiente para mudar o bom resultado obtido. Um elenco cheio de estrelas que brilham cada um no seu modo e em seu devido momento.
A história retoma a ação desenvolvida pela equipe de Dominic Toretto (Vin Diesel) em Londres. O irmão do vilão do sexto filme, que acaba morrendo, é Deckard Shaw (Jason Statham) que é ainda mais duro e vilão que seu irmão morto. Diante da perda, ele não duvida em percorrer os continentes atrás dos responsáveis. Treinado pelas forças especiais do exército, ele é uma máquina silenciosa de matar e como se fosse pouco, é como um fantasma para ser rastreado.
O Shaw é tão duro que no primeiro encontro deixa no hospital ao próprio policial Hobbs (Dwayne Johnson) que praticamente perde o filme todo.
A única esperança para localizar ao Shaw e acabar com a ameaça é um potente software apelidado de “Olho de Deus”, capaz de fazer uso de todos os recursos técnicos para localizar a posição de uma pessoa. Mas Shaw também sabe disto e a corrida por encontrar o software não vai ser nada fácil para ninguém. Toretto e seu grupo declaram guerra.
Elogios em especial para o roteirista ou quem seja que criou as fugas espetaculares. Quando pensamos que tudo está muito além do possível, ele ainda pode nos surpreender fazendo o escape ser inacreditável.
Os personagens são sempre estereotipados. Se destaca o duelo pessoal entre Toretto e Shaw que se enfrentam cara a cara, como parafraseando o velho oeste. A novela romantica aparece em cada encontro de Toretto com a Letty, sua namorada ainda sem memória. A simbiose cômica entre Roman (Tyrese Gibson) e Tej (Ludacris) que brincam até nas situações mais sérias. A nostalgia de ver e se despedir de Brian O’Conner (Paul Walker) que teve no filme sua emocionante homenagem. Lembrando que ele faleceu em um acidente de carro durante a produção do filme.
Enfim, julgamos Velozes e Furiosos 7 dentro do que ele é, um filme de ação, e no seu estilo bem merecido que tem, o sucesso de bilheteria.