Keeping Up with the Kardashians: a vida e as polêmicas da família mais amada e odiada dos Estados Unidos
Kendall e Kylie, as caçulas, ainda eram crianças quando o reality show da sua família, Keeping Up with the Kardashians (2007), estreou na TV. Fruto da fama instantânea gerada pela divulgação da sex tape da socialite Kim Kardashian com o então namorado, o músico Ray-J, o reality acabaria se tornando o trampolim para o império Kardashian, que atualmente inclui desde empreendimentos nos ramos de moda e beleza a aplicativos para celular. Kendall e Kylie cresceram e prosperaram, seguindo os passos das irmãs, mas KUWTK, que estreia no fim do mês sua 10ª temporada, não parece ter perdido o fôlego.
Keeping Up with the Kardashians é um reality show no sentido tradicional do termo. Mostrando o dia-a-dia da matriarca Kris Jenner, seu (agora ex) marido Bruce Jenner e seus seis filhos (os mais velhos, Kourtney, Kim, Khloé e Rob são do primeiro casamento de Kris, com o advogado Robert Kardashian), o programa acompanha os relacionamentos, brigas, dramas e momentos felizes da família, revelando não só os excessos, mas também as dificuldades pelas quais os protagonistas passam.
Quem conhece KUWTK está tão acostumado com a vida glamourosa da família quanto com o egocentrismo de Kim, a personalidade brincalhona de Khloé e as confusões de lord Disick (marido da Kourtney). Acompanhar por anos o cotidiano de uma família que vive cercada por câmeras também é curioso porque é possível presenciar cada marco importante na sua história, desde momentos tocantes, como o nascimento dos três filhos de Kourtney, a momentos estapafúrdios, como a festa de casamento multimilionária de Kim com seu segundo marido, Kris Humphries.
Mas tanto sucesso viria a um preço. Considerados uma das famílias mais odiadas dos Estados Unidos, os Kardashians têm enfrentado acusações frequentes de manipulação das cenas de seu programa (há mesmo um blog dedicado só aos erros de filmagem), de vilanização de seus ‘inimigos’ (como os ex-maridos de Kim e de Khloé, Khris e Lamar) e de não merecerem seu sucesso, por não terem nenhum talento.
Se os críticos merecem ou não atenção, fica a critério de cada espectador. Os Kardashians podem, sim, ser chamados de vazios, vaidosos, e até mesmo mercenários, mas, por outro lado, é senso comum que realities não devem servir de parâmetro comportamental para ninguém, e julgar KUWTK por essa ótica é buscar algo que vai além da premissa do show, que é apenas a de entreter. E se não dá mesmo para levar o programa a sério, que a gente se divirta, então, com o que ele tem de melhor: as festas, as roupas, o drama e o besteirol assumido.
Fotos: E! Entertainment Television/ Instagram Kourtney Kardashian.