Aparelho ortodôntico – meu novo acessório!
Muitos de vocês já perceberam que tenho um novo acessório me acompanhando para baixo e para cima. Por isso, hoje contarei toda história envolvida em torno da decisão de colocar um aparelho ortodôntico nos meus dentes.
Muito antes de pensar em usar um aparelho ortodôntico
Aos 2 anos de idade sofri um acidente. Estava brincando com meus primos em uma pracinha e fiquei atrás de um balanço. O balanço foi e quando voltou, bateu em meu rosto. Desmaiei na hora.
O estrago foi grande: parte da minha gengiva superior (lado direito todo) despencou. Fiz uma cirurgia e fiquei muito tempo usando uma massinha (um “cimentinho”) para proteger a gengiva e os dentes. E o dentista, na época, disse para meus pais que meus dentes provavelmente não nasceriam ou, se nascessem, seriam escuros. Nada disso aconteceu comigo, mas meus dentes são muito fraquinhos, carecendo de tratamento periódico.
Trauma antes do aparelho ortodôndico
Fiquei traumatizada. Meus pais, coitados, sofreram comigo. Eles procuravam tudo quanto é dentista infantil diferente: com filmes da Disney na recepção, com livrinhos. Mas nada adiantava. Quando eu realizava o que ia acontecer, abria o maior bocão e não tinha ser neste mundo que conseguisse ver meus dentes.
Uma vez, uma junta de dentistas veio de segurar. Não me fiz de rogada, mordi o dedo de todos! E saí de lá mega marcada.
Dá uma olhada no vídeo que fiz contando tudo:
Só me permiti ir ao dentista, aos 8 anos de idade. O dr. José Roberto era nosso vizinho lá em São Paulo e um dia decidi ir lá me tratar. #muitoadulta #sqn
Aos poucos, entendi a importância de fazer a manutenção e me permiti isto. Porém, por tudo isso que aconteceu, sou uma pessoa que sofre antecipadamente para ir ao dentista. Sofro quando marco a consulta, quando estou na sala de espera escutando o barulho e sentindo o cheiro e quando estou sentada na cadeira. Pode estar o frio que for que transpiro copiosamente. É, eu sei, preciso curar este trauma.
Enquanto não faço terapia para curar este trauma, tenho a sorte de encontrar pessoas especiais, como o meu clínico geral, o dr. Gilmar Rosa. Ele tem a maior paciência do mundo: bate papo comigo, o consultório tem música ambiente e ele é supercalmo.
E, há uns 6 meses, mais ou menos, conheci a ortodondista dra. Patricia Ourique, indicação da minha amiga Karen Albuquerque 🙂 . Ela é uma fofa que ouviu toda minha história e entendeu o meu trauma. Na verdade, a dra. Patricia é odontopediatra e costumo dizer que estou no lugar certo porque tem fantasia das princesas, pica-pau, um Homem Aranha pintado no teto, a Frozen do outro lado, a Minnie atrás de mim. Fico supertranquila lá! #aloka
Pré aparelho ortodôntico
Depois de me ouvir, a dra. Patricia pediu uma série de exames que contei aqui no post Meus Exames na Dental Cadi, lembra? E com o resultado na mão, vimos que minha mandíbula é levemente deslocada e que tenho alguns dentes que estão entortando e que se não cuidarmos disso logo, eles podem cair.
Aparelho ortodôntico
Agora vocês perceberam o quão o aparelho ortodôntico é importante para mim? A dra. Patricia disse que não terei tanto ganho estético, mas o importante é minimizar estes danos que relatei, certo?
Colocamos o aparelho em três visitas: uma foi para colocar os braquetes dos dentes do fundo da boca, depois completamos a parte superior e na terceira ida coloquei tudo debaixo.
De vez em quando surgem machucadinhos na minha boca (normal, né?) e sinto algumas dores, mas eu já sabia que não seria fácil 😉 .
Ah! Tenho mais uma nécessaire para carregar na minha bolsa. E esta é importantíssima! Ela tem: escova de dentes portátil, escova interdental, fio dental, passa fio, espelho. Enfim… estes são meus novos companheiros da vida!
Sei que muitos já perceberam em fotos e em vídeos que estou usando este aparelho, mas quis vir aqui e contar para vocês!
Muah!