Amores Impossiveis
Todo mundo gosta de assistir aquele filme romântico, calmo e cheio de cenas lentas. Mas “Comet” vem com uma proposta bem diferente para você mudar essa ideia.
COMENTÁRIO
A história de Comet relata seis anos na história de um casal que se relaciona do modo pouco usual e com a sua história acontecendo em um universo paralelo. Doido né? . Mas já no início você vai quase esquecer de toda aquela história de sci-fi e universos paralelos e vai ser arrastrado por esse casal e suas situações quase que irreais.
Dell (Justin Long) e Kimberly (Emmy Rossum) se conhecem acidentalmente na fila de entrada de um evento bem estranho: chuva de cometas noturna num cemitério de estrelas em Los Angeles. A coincidência não é menos estranha: Kimberly está num primeiro encontro com um garoto atraente e o Dell simplesmente está sozinho lidando pelo telefone com os problemas de saúde da sua mãe que sofre de câncer. Mas quando Dell vê a Kimberly, desperta nele uma paixão incontrolável que vai impulsar ao casal numa montanha russa de emoções.
O roteiro vai pulando no tempo e vai apresentando diferentes estágios no relacionamento deles, que são aqueles clássicos de grande parte dos casais. A acidez e ironia do Dell nos diálogos, a frescura e perspicácia da Kimberly, geram uma fantasia mágica de amor real que envolve tudo.
Comet, marca a estreia do Sam Esmail como diretor e podemos dizer que o começo é bom, e até mais do que bom. Talvez tenha puxado demais nos diálogos dos personagens escolhendo um torrente verborrágico, pouco comum em um filme romântico. Mas, ao mesmo tempo, vamos reconhecer que nessa interação dialética entre Dell e Kimberly está também o ponto alto do filme, pois a química entre eles é fantástica.
O tratamento visual do filme é impecável e muito bem alcançado. A trilha de som acompanha o tipo de proposta. Aguardamos para ver como continua a carreira do Esmail, mas já podemos imaginar que será muito boa.
