Alegria de envelhecer
As vezes não conseguimos imaginar muitas vantagens em envelhecer, desejamos quase todos os dias que não nos apareça os anos no rosto. Mas já parou para pensar se isso realmente seria bom? Se traria realmente a felicidade?
COMENTÁRIO
Adaline Marie Bowman (Blake Lively) nasce em 1908, no início do século XX e vive um infância e juventude completamente normal. Se apaixona, casa e tem uma filha, mas o destino guarda uma surpresa para Adaline. A seus 29 anos, quando dirigia seu carro em uma fria noite, sofre um grave acidente e por uma estranha combinação da natureza ela morre por alguns instantes e é revivida por uma descarga elétrica. Alguma coisa no seu metabolismo mudou e a partir deste momento o inesperado acontece: Adaline para de envelhecer.
Adaline, para resguardar seu segredo, começa a fugir permanentemente evitando todos os relacionamentos duradouros e acompanhando a distância o crescimento de sua filha. Mas em um encontro afortunado com com Ellis (Michiel Huisman), desperta nela uma paixão que já não se recordava ou permitia.
Ela aceita um convite dele para um final de semana fora da cidade. Muita coisa acontece, seu segredo está por ser descoberto, algo nela muda… Adaline quer envelhecer, quer construir um amor recíproco, quer quebrar esse feitiço que a faz distinta. E o caminho é recorrente: a salvação através do amor. Uma salvação curiosa, porque ela precisa desejar sua própria morte.
A fantasia de não envelhecer tem dado muitas histórias à literatura e o cinema. Neste caso com toques muitos românticos se cria uma história muito rica em emoções. Com um aporte de coadjuvante do veterano Harrison Ford, as atuações são boas e Blake Lively coloca maravilhosamente a história em suas costas. Gostamos e recomendamos!