A selfie e a segunda vez com Paulo Gustavo
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece, né? Não mesmo. Como falei no meu post da semana passada, meu primeiro bate-papo com Paulo Gustavo, mesmo que por telefone, foi muito bom e muito engraçado.
Acontece que a segunda vez não foi tãoooooo legal quanto a primeira. Decepção? Não, longe disso. Mas ao entrevistá-lo no teatro, a uma hora de ele pisar no palco, vi que ele estava exausto. E eu respeitei seus limites. Cabe ao jornalista saber ceder de vez em quando.
Ele não queria posar para fotos por mais que 10 minutos. Relutou. Mas fez. Depois, sorriu e me chamou para responder às minhas perguntas. Não teve gracinha, nem piadinhas. Vi um Paulo Gustavo sério e fiquei esperando ele se soltar, me fazer rolar de rir. Não aconteceu.
Me deu uma entrevista sem enrolação. Falou o que tinha que falar. Disse que era contra a Parada Gay, o que gerou o maior fuzuê nas redes sociais depois de a matéria publicada. Mas o que mais me impressionou foi que ele não tirou o dele da reta quando o calo apertou. Assumiu que tinha falado tudo que publiquei e mandou um recadinho desaforado para os que teimavam em julgá-lo.
Mas voltando ao encontro…Saí de lá feliz por ter feito uma boa entrevista e triste por não ter dado as risadas que eu tanto esperava. Ao final, pedi uma foto. Mesmo sabendo que ele odeia tirar fotos. Ele, na maior boa vontade, pegou meu celular e fez a nossa selfie.