A morte da cadela de Rafael Ilha
Sempre tive vontade de entrevistar o Rafael Ilha, aquele menino-encrenca do extinto grupo Polegar. Até que fiz uma tentativa em 2012, sem sucesso, claro.
Foram dias e dias negociando a tal entrevista. Um belo dia, Rafel me liga e avisa: “Patrícia, está tudo certo. Vamos fazer tal dia, tal hora, na minha casa mesmo, aqui em São Paulo”. Eu faria a entrevista por telefone e a fotógrafa de SP do Ego tiraria as fotos na casa dele.
E chega o dia tão esperado. Ligo para ele, na maior empolgação, e começo a falar.
Logo, sou interrompida. Rafael Ilha estava aos pratos. Disse que estava cheio de calmantes. A cadelinha dele tinha morrido naquele dia. “Desculpe, mas não tenho condição alguma de fazer nada. Estou muito triste, cheio de remédios. Vou me deitar. Fazemos a matéria um outro dia”, disse Rafael, soluçando.
…E nunca mais eu consegui contato com ele.
Pô, a cadela dele tinha que morrer justo naquele dia? Snif