Família Reunida
As reuniões familiares sempre são uma caixinha de surpresas. Na alegria ou na tristeza, nas festas ou nos funerais, de uma forma ou de outra as diferenças sempre protagonizam as cenas.
COMENTÁRIO
O novo filme de Shawn Levy (aquele da série Uma noite no Museu) nos conta a história de uma família que com a morte do pai faz com que seus quatro filhos e à viúva vivam o ritual judeu do Shivá, que consiste em viver o luto todos juntos durante sete dias, todos sobre o mesmo teto e sentados um ao lado do outro. Esta reunião forçada reviverá antigos problemas familiares e particulares de cada um dos integrantes, que somados aos atuais problemas tornará os 7 dias do Shivá uma eternidade.
Com esse ponto de partida é quase impossível não lembra de Álbum de família, aquele bom drama magistralmente estrelado pela Meryl Streep, mas não criem muitas esperanças, porque toda comparação acaba aí. De uma forma muito mais leve e superficial o filme aborda os conflitos entre irmãos, as diferenças de personalidade e segredos nunca antes revelados.
A história pula entre a comédia com alguns toques irreverentes e o drama de telenovela, talvez neste melodrama poderia mostrar todo o potencial da história, devido ao grupo e atuação interessante de atrizes e atores, mas em vez disso, acaba se perdendo em piadas trilhadas e com pouca originalidade.