Que nome é esse, cara pálida?

Que nome é esse, cara pálida?

Oi, tudo bem? Eu serei o “chefe” desta coluna aqui. Serei um cacique sem índios, mas a vida é assim mesmo. Podia fazer um nariz de cera para dizer quem sou eu. Nada de perder tempo, né? No final da página tem um breve resumo e todos os meus perfis em redes sociais. Quer saber mais sobre este que escreve? Caça nos links. Ou espera as próximas colunas e vai descobrindo a conta gotas. O que eu acho, particularmente, bem mais interessante.

Eu sou Cacique. Mas cadê os Índios?

Eu sou Cacique. Mas cadê os Índios?

 

Alguma coisa eu terei que falar aqui. Então vamos explicar o nome da coluna. Eu sou fã de séries. Na verdade, sou fá de muitas coisas, mas as séries americanas são um xodó. Não qualquer série, aquele louco que assiste tudo que estreia. Não sou tão fácil! Tem que ter aquela sensação da paixão: nervosismo, ansiedade, frio na barriga, abstinência entre as temporadas… Preciso amar de alguma forma. Mesmo que tardiamente. Foi o que aconteceu com Breaking Bad.

A série não era novidade para mais ninguém. E, confesso, tinha uma certa curiosidade. Mas não o suficiente para fazer com que interrompesse minhas atividades e mergulhasse de cabeça nos episódios. Tanto que a série acabou e eu, literalmente, caguei para ela. Num almoço de família meu irmão e minha sobrinha (aqui vai um comentário bastante relevante: confio muito nas indicações deles. Se eles gostam, provavelmente gostarei também) afirmavam que assistir Breaking Bad deveria ser uma prioridade na minha agenda de compromissos. Resolvi investir com determinação.

Esse elenco é muito unido!

Jessie, Marie, Mike, Walter “Flynn” Junior, Skyler, Walter, Hank, Andrea e Saul: o elenco de Breaking. Dá até tristeza vê-los reunidos…

 

Primeiro passo foi fazer uma assinatura de NetFlix já que o serviço on demand disponibilizava as cinco temporadas completas, o que facilitaria muito a minha vida. O segundo passo foi convencer a patroa (nesse caso a dona no blog!) que a série merecia o nosso afeto. E aqui vai conselho: se você pretende assistir séries com muitas temporadas, é fundamental envolver o seu conjugue. Só assim você terá carta branca para fazer maratonas e, de lambuja, debater os mínimos detalhes do programa.

Confesso que não foi love at first sight. Mas era interessante o suficiente para continuarmos. O amor veio aos poucos: forte e arrebatador, confundindo os nossos sentimentos. Consumimos as cinco temporadas e choramos, juntos, a dor da perda. Falarei mais de Breaking Bad em outros posts.

E o nome, Xarope?”. Quem assistiu Breaking Bad conhece o advogado nada correto Saul Goodman. Na série várias vezes passou o comercial de TV do seu escritório. E era o melhor comercial ever de todos os tempos. Com este VT Saul ganhou minha paixão. Passou a ser meu personagem predileto.

Repare que várias vezes é usada a frase “Better Call Saul”. Eu adoro a mensagem e subtexto, mas não seria apropriada para mim. Afinal, odeio telefone e nunca acho bacana receber muitas ligações. Foi então que a Zaida sugeriu “use better type Renato”. Respirei aliviado. Usaria a referência tão querida e ainda passaria minha mensagem de vida: sempre me escrevam, sejam cartas, telegramas, e-mails, mensagens de texto, faxes ou qualquer meio escrito. Use o bom senso para chamadas de voz. Sempre.





About the author

Renato Giannini
Renato Giannini

Sou jornalista, publicitário, marketeiro convicto, professor e espectador do mundo. Observar me interessa mais do que interagir. Falo sobre as coisas que amo: livros, filmes, teatro, séries, realities shows, cães, Nova Iorque e os desafios que me imponho. Tenho pavor de telefone e paixão por SMS. Whats APP é meu nome do meio.

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  • […] Embora eu odeie falar ao telefone, uso headset o tempo inteiro. Como fico conectado no Skype direto, preciso ter mobilidade para atender as chamadas e, ao mesmo tempo, conseguir executar tarefas. Tudo simultaneamente. Com eles, evito aquela posição assassina do pescoço que tanto assombra os discos da coluna cervical. […]

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