A família no banco dos réus
Os conflitos familiares desta vez foram longe demais e chegaram ao tribunal. Assista a um julgamento onde a prioridade é defender a própria honra.
COMENTÁRIO
Como em qualquer relação familiar, os conflitos sempre estão escondidos em mágoas do passado, em feridas que nunca se fecharam que fazem a convivência no presente algo muito pesado.
Nesse contexto Hank Palmer (Robert Downey Jr.), um advogado muito bem sucedido, demostra que deixou em sua cidadezinha de origem, muitas histórias mal resolvidas e um lugar vazio na mesa da casa de seus pais.
Obrigado a retornar a sua cidade natal para o enterro de sua mãe, Hank reencontra com seu pai, un tradicional juiz vivido por Robert Durval, e seus 2 irmãos. A sua chegada provoca um clima ainda mais tenso, desta forma planeja que sua estadia seja a mais curta possível.
De forma inesperada surge um crime onde seu pai é o principal suspeito, Hank se sente na obrigação de tentar ajudar seu pai a ficar longe de uma condenação, embora seus métodos de defesa, que tanta fortuna renderam, sejam duramente condenados pelo juiz acusado.
É impossível olhar para a forma que fala, veste e se coloca Downey Jr. em muitas cenas, e não lembrar daquele Tony Stark de Iron Man. Será que esta é a fórmula do sucesso de Downey Jr.? Ou será que o diretor poderia ter ousado uma pouco mais?
O filme vai até sua metade um pouco lento e com histórias que não se aprofundam, mais da metade em diante o drama se torna mais denso e interessante. Os diálogos são mais ricos e se envolver é inevitável.